Na história a primeira aparição desses Cavaleiros foi quando João, após contemplar a estrutura da organização celestial de Deus/Jeová, encontra em sua mão um rolo com sete selos, em seguida Jesus Cristo retira o rolo da mão direita de João e então os cavaleiros começam a sua cavalgadura por ocasião da abertura do primeiro selo e a cada selo rompido aparece um cavaleiro até que se tenham quatro deles. Uma interpretação disso é que esses eventos, feita pelo Profeta Daniel (aquele que mostrou sua autoridade divina ao entrar no fosso dos leões e sobreviver mostrando controle sobre os leões), ele concluiu que no início das 70 semanas que antecedem o Apocalipse o primeiro selo seria rompido e assim os quatro cavaleiros cavalgariam até a Grande Tribulação (período que antecede a volta de Cristo) que acabaria no fim dos tempos.
Finalmente, na ordem correta dos acontecimentos esse seria o segundo cavaleiro, o Cavaleiro da “Guerra”, comumente representado pela cor vermelha que simboliza: sangue, assassinato, guerra (ele monta um cavalo de cor avermelhada); e ainda carrega consigo uma espada, símbolo dos exércitos antigos e também referenciada ao assassinato. O livro Apocalipse nos traz a seguinte informação: “E saiu outro, um cavalo cor de fogo; e ao que estava sentado nele foi concedido tirar da terra a paz, para que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.” Crê-se que este representa os flagelos, meios pelo qual “Deus” castiga e oprime os “adoradores da Besta e os falsos profetas”.
O outro cavaleiro é o da “Fome”, na ordem correta este será o terceiro cavaleiro à aparecer, geralmente é simbolizado por uma cor negra que representa obscuridade, peste e maldição (como o cavaleiro da “Guerra”, esse monta um cavalo negro); este carrega a balança, que no contexto significa desigualdade ou injustiça (no caso dos alimentos, artigos de baixo valor por um preço extremamente alto). Mais uma vez o livro Apocalipse nos traz informações sobre este Cavaleiro, o livro conta-nos : “E eu vi, e eis um cavalo preto; e o que estava sentado nele tinha uma balança na mão. E eu ouvi uma voz como que no meio das quatro criaturas viventes dizer: "Um litro de trigo por um denário (antiga moeda do Império Romano, era a de maior valor), e três litros de cevada por um denário; e não danifique o azeite de oliveira e ao vinho.”
“E eu vi, e eis um cavalo branco; e o que estava sentado nele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e ele saiu vencendo e para completar a sua vitória.”— Apocalipse 6:2
Montado em um cavalo branco e com um arco nas mão e uma coroa, símbolos de guerra e poder, seria o primeiro cavaleiro a chegar, o cavaleiro da Conquista, seria talvez o Anti-Cristo (a Bíblia não afirma isto, seria apenas uma interpretação), já que seria um grande líder, um falso líder, um falso profeta, que levaria a humanidade a crer em seus ensinamentos, assim os que o seguissem seriam os seguidores da besta, que teriam seu fim com a chegada do segundo cavaleiro. A cor de seu cavalo, o branco, esta relacionada ao fato de que seria um novo líder e para isso o branco representaria a paz que ele promete trazer a aqueles que o seguirem.
“Então ouvi a terceira Criatura:” Venha” e apareceu um cavalo baio,o nome do cavaleiro era Morte e o Inferno o seguia de perto.”— Apocalipse-6:7
O último cavaleiro enviado por Deus, que montaria um cavalo ou talvez uma égua esquálida com uma cor amarela - esverdeada, como a cor de um cadáver em decomposição, viria para terra pelo resultado obtido pelos outros cavaleiros, pois levaria as almas daqueles que foram mortos pela fome e pela guerra, para o inferno. Como todos os outros cavaleiros ele também teria seu símbolo, um tridente ou uma foice, mais exatamente uma gadanha, que remetem a morte.
Um Pequeno Bônus.
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